quinta-feira, 19 de julho de 2012
A caixinha
As vezes enterro a solidão que resolve me perseguir, junto com ela deixo a saudade dos sonhos antigos, do amor ferido, do elo quebrado e das palavras lançadas ao vento, aquelas que nunca serão recolhidas, as que foram ditas sem pensar, as que foram pensadas e ditas pra machucar.
Levo pra longe, bem longe do coração as pontadas e desagrados, as dores que ainda insistem me fazer pensar em nós, em tudo que não vivemos, nos momentos passageiros e tristes que permaneceram,,,
Ai que vontade de ter em meus sonhos, outros sonhos, novos, menos doídos, menos pesados, mais doces...
Nestes dias tristes, procurei seu sorriso, tirei-o daquela caixinha enterrada junto aos sonhos não vividos, eles insistem em sair, insistem em me perseguir, querem ser tocados outra vez! Já voltei a colocá-los na caixinha, em segredo, claro!
Sinto que perdi a noção, que de repente me perdi de mim, não consigo mais deixar a caixinha em segredo, queria mesmo é que você a visse, abrisse, e lesse os meus pensamentos, eles estão todos lá, guardados pra não esquecer de você!
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